O vice-presidente do Senado, Paulo Paim, anunciou por volta do meio-dia nesta terça-feira, que a Casa poderá votar a chamada PEC paralela da reforma da Previdência no próximo dia 10, depedendo apenas de negociação com o governo.
O parlamentar gaúcho afirmou que se o governo concordar com as mudanças que os senadores pretendem fazer no texto, a proposta será votada sem problemas. Os partidos de oposição e os líderes governistas concordaram em reduzir prazos para possibilitar a votação na próxima semana.
De acordo com Paulo Paim, as mudanças no texto se referem a quatro pontos: paridade para os atuais servidores, regras de transição, taxação de inativos e subteto para as aposentadorias nos estados.
Paim se reuniu com o líder do governo, Aloísio Mercadante, e com os líderes dos partidos de oposição. O acordo com o governo pode ser fechado no mesmo dia.
O texto da PEC paralela deverá ser votado nesta quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Paim adiantou que a PEC 67 - proposta original da reforma - só será votada em segundo turno no Senado após a votação da paralela.