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Processo judicial gera crise no Fundo Diana

12 jul 2003 às 16:47

O Fundo Diana deve suspender todas suas ajudas a obras de caridade devido a dispendioso processo judicial aberto contra a organização por uma empresa americana que vende lembranças da princesa de Gales, anunciou sexta-feira seu porta-voz.

Cerca de 120 obras de benificência, algumas delas de combate à Aids e outras de ajuda às vítimas de minas, são financiadas atualmente pelo Fundo Diana, criado imediatamente após a morte da princesa, no final de agosto de 1997.


Seu diretor, Andrew Purkis, prometeu sexta-feira ''procurar todos os caminhos possíveis'' para superar esta situação e retomar o funcionamento normal do Fundo o quanto antes possível.


''Precisamos de 10 milhões e libras (cerca de 15 milhões de dólares) para poder financiar nossos compromissos atuais'', informou Purkis à BBC. Ele explicou que as dificuldades financeiras são consequências do processo aberto em novembro passado contra o Fundo pela empresa americana Franklin Mint, que comercializa produtos com a imagem da princesa.


A Franklin Mint tinha sido processada em junho de 2000 pelo Fundo Diana, que quis impedir que a empresa produzisse objetos com a imagem da princesa de Gales. A Justiça americana considerou a causa improcedente, mas a Franklin Mint contra-atacou no ano passado, processando o fundo por atentar contra sua imagem.

''Acredito que precisamos colocar em evidência uma grande empresa americana que já obteve uma vitória judicial e que apresenta recursos totalmente inúteis e mal-intencionados contra uma organização de caridade'', disse Purkis ao canal Sky News.


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