A partir de zero hora desta sexta-feira (29) e até segunda-feira (1°), 9,7 mil policiais rodoviários federais vão se revezar na fiscalização dos 60 mil quilômetros de malha viária federal do país, durante a Operação Ano Novo. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o patrulhamento nas estradas será intensificado em pontos fixos e móveis. A fiscalização vai contar com 2 mil viaturas e 10 aeronaves, além de comandos de radar e bafômetro. As informações são da Agência Brasil.
Na última Operação Ano Novo, foram registrados 1.502 acidentes, com 1.044 feridos e 57 mortes. De acordo com a PRF, este ano a preocupação é ainda maior, por causa da crise nos aeroportos, que fez com que muitos brasileiros desistissem de viajar de avião e optassem por viajar de carro ou ônibus.
Durante a Operação Natal, verificou-se que em estados como Pernambuco o movimento nas estradas federais foi 50% maior, enquanto o aumento médio nesta época do ano varia entre 20% e 30%, de acordo com a PRF. Nos quatro dias de operação, houve registro de 1.743 acidentes, que deixaram 1.208 feridos e 90 mortos.
Para diminuir os riscos de acidentes, a PRF recomenda cautela e planejamento a quem pretende pegar a estrada no final do ano e alerta sobre as ultrapassagens indevidas.
Até o dia 1º, quando termina a Operação Ano Novo, a Polícia Rodoviária Federal vai limitar o tráfego de caminhões bi-trens e cegonhas, porque são veículos mais longos e lentos, que oferecem mais riscos a carros e outros veículos menores. Cada período de restrição vai durar seis horas e será aplicado apenas em rodovias de pista simples.
A infração a essa determinação é considerada infração média, e o motorista será multado em R$ 85,13, receberá 4 pontos na carteira de habilitação e permanecerá com o veículo estacionado até a liberação pela polícia. Caso insista em circular fora dos horários estabelecidos, pagará multa de R$ 127,69 e a infração passa a ser de natureza grave (5 pontos na carteira).