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Prêmio da Mega-Sena é questionado na Justiça Federal

05 set 2007 às 17:28

O marceneiro Flávio Júnior Biass, morador de Joaçaba (SC), entrou na tarde desta terça-feira (04) com uma ação ordinária, com pedido de antecipação de tutela, buscando a reserva judicial dos valores do prêmio do concurso 898 da Mega-Sena, que pagou R$ 27,7 milhões para uma aposta feita na cidade. Ele também apresentou documentos em que diz provar que é o verdadeiro dono do bilhete.

Segundo Biass, ele teria pego uma carona com seu chefe, o madeireiro Altamir José da Igreja, e um colega de trabalho, no sábado (1º), por volta das 12h30. No caminho, iriam aproveitar para fazer uma aposta, mas não havia vaga no estacionamento da lotérica. Para não perder a carona, Flávio decidiu entregar o bilhete para seu patrão, juntamente com o R$ 1,50 da aposta, já que Altamir prometera passar na lotérica mais tarde.


Ainda segundo a inicial, seu colega de trabalho presenciou a cena e o momento em que foi firmado um acordo verbal, em que o empregado se dispôs a dividir o prêmio com o patrão, caso fosse premiado. A ação tem como réus Altamir José da Igreja e a Caixa Federal - por isso foi ajuizada na Vara única federal daquela comarca.


Vizinhos - que, segundo a petição inicial, serão testemunhas no processo - teriam ouvido Altamir festejando e confirmando que os números sorteados eram os do celular de Flávio, que apostou seis dezenas fazendo uma combinação dos números de seu telefone móvel.


Já na segunda-feira, Altamir teria mudado sua versão, ao ligar para a família de Flávio, dizendo que o bilhete premiado era outro e oferecido uma moto ao marceneiro como prêmio de consolação.


A madeireira de Altamir está fechada desde segunda-feira (03) e ele não foi mais encontrado na cidade.


Os números sorteados no concurso 898 da Mega-Sena foram: 03 - 04 - 08 - 30 - 45 - 54.


A Caixa Federal informou nesta terça (04) que o prêmio já tinha sido pago na véspera (03) para cinco apostadores que teriam feito uma aposta conjunta, admitindo, porém, que parte do dinheiro ficou depositada em conta de poupança da própria agência.


Não há ainda decisão judicial sobre o pedido de liminar.

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