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Populares tomam as ruas da Venezuela e preço do petróleo dispara

17 dez 2002 às 09:30

A Coordenadora Democrática (CD) da Venezuela, oposição, planeja realizar nas próximas quinta ou na sexta-feira a ''grande tomada de Caracas'', para marcar a semana em que planeja radicalizar a greve por tempo indeterminado, para exigir a renúncia do presidente Hugo Chávez, confirmou à AFP Jesús Torrealba, dirigente da coalizão. ''Haverá grandes concentrações em diferentes locais da cidade'', explicou.

Torrealba disse que não está descartada a possibilidade de que a passeata se dirija ao palácio Presidencial de Miraflores. Insistiu em que ''por motivos estratégicos, não queremos fazer anúncios antes do tempo.


Ele também afirmou que o bloqueio de estradas e avenidas, denominado 'trancazo' terminou ontem, sem incidentes maiores.


Passeata dispersada - A polícia de Caracas dispersou ontem com balas de borracha e gás lacrimogêneo os opositores que bloquearam ruas da capital da Venezuela numa greve contra o governo de Hugo Chávez. Chefes policiais informaram à imprensa que os manifestantes que exigem a renúncia de Chávez lançaram pedras nos guardas que tentavam romper os bloqueios.


Seguidores do presidente Hugo Chávez também saíram às ruas para encarar a oposição, o que obrigou a polícia a colocar barreiras para evitar choques.


Preço do petróleo - O preço do petróleo subiu ontem, alcançando o nível mais alto em dois meses, devido à inquietação do mercado ante o agravamento da crise política na Venezuela, onde as exportações estão paralisadas há 15 dias. Às 17 horas GMT, o barril do Brent do mar do Norte para entrega em janeiro, referência no International Petroleum Exchange (IPE) de Londres, era negociado a 28,31 dólares depois de abrir a 27,68 dólares e fechar a sexta-feira a 27,21 dólares.

Leia esta e outras notícias na Folha dem Londrina desta terça-feira.


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