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Política Espacial deverá receber R$ 2,2 bilhões

29 mar 2012 às 21:46

A Política Espacial deverá receber até 2015 R$ 2,2 bilhões. Os recursos, previstos no plano plurianual, serão usados para colocar em prática três ações prioritárias: a construção do centro de lançamento, de veículos lançadores e de satélites, principalmente aqueles que atendam as demandas concretas dos ministérios, afirmou o diretor em exercício da Agência Espacial Brasileira (AEB), Thyrso Villela.

De acordo com o site Contas Abertas, somente para este ano a política terá R$ 422,3 milhões. Do orçamento destinado à AEB, 6% foram empenhados, disse Villela. A maior fatia do orçamento vai para a implantação do complexo espacial de Alcântara. Pelo levantamento feito por Contas Abertas, R$ 112.011.455 - dos quais R$ 14.576 foram empenhados.


Além da construção da Base de Lançamentos, outro ponto considerado prioritário é terminar o projeto Cybers 3, um projeto que vem sendo feito em cooperação com governo chinês. Villela explica que o cronograma do projeto está em dia e o lançamento deverá ocorrer no fim do ano. "Equipes tanto da AEB quanto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais já estão na China, para completar o desenvolvimento".


No fim do ano passado, ganhou força dentro do governo a criação do Conselho Nacional de Política Espacial, vinculada à Presidência da República. Villela afirma, no entanto, que discussões sobre o assunto ainda estão em fase inicial. O tema deverá ser debatido na próxima reunião do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira, marcada para abril.

A ideia é que o conselho nacional seja formado por ministros, ao contrário do que ocorre atualmente com o conselho superior, que tem entre em seus quadros integrantes de ministérios de diferentes hierarquias. "O Conselho Superior vai definir políticas, prioridades", definiu. A expectativa é que o projeto do novo conselho esteja formatado no próximo semestre. Uma das preocupações é de fazer com que a política espacial atenda às demandas dos diferentes ministérios. "As necessidades são várias. Satélites para agricultura, para forças armadas, para meio ambiente e defesa civil, por exemplo".


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