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O pai do ministro Tarso Genro (Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social), Adelmo Genro, 81, morreu hoje, em razão de um derrame, após ter se submetido, há uma semana, a cirurgia para tratar de um câncer no cérebro. Os médicos do hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia (Porto Alegre), constataram que o tumor era mais grave que o esperado.
O velório ocorreu em Santa Maria (a 298 km de Porto Alegre), cidade onde Adelmo vivia, e o enterro está marcado para as 9h de amanhã. Tarso seguiu ontem mesmo para Santa Maria --ele já estava em Porto Alegre, onde participou na última sexta-feira, de compromisso com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Expointer.
Assim como Elly Genro, sua mulher (também de 81 anos), Adelmo defendia sua neta, a deputada federal Luciana Genro (PT-RS), em suas manifestações tidas como "radicais" --Luciana deverá ser expulsa do PT e criar novo partido.
A concordância com a neta foi manifestada em entrevista à Agência Folha. "É a coerência. O gaúcho diz que o fio de bigode vale mais do que o papel escrito. É a palavra da pessoa. Ela está certa. Admiramos sua posição, é uma posição que se justifica politicamente. A Luciana sempre foi muito firme em suas posições", afirmou, na ocasião, Adelmo, que não era filiado ao PT, mas ao PSB, tendo longa militância pelo antigo PTB do qual foi fundador.
Adelmo vinha mantendo contatos constantes com o filho e a neta.
Informações Folha Online