Autoridades, diretores de presídios e religiosos estariam na lista de facções criminosas como forma de represália ao combate do crime organizado pelo governo do Estado de São Paulo. O caso veio à tona com uma suposta tentativa de sequestro contra o padre Marcelo Rossi, na última quarta-feira.
Segundo sua assessoria, o padre foi alertado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a possibilidade de ser atacado, há cerca de duas semanas. No início desta semana, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, também telefonou para o padre. Marcelo Rossi passou a ser escoltado por policiais militares.
Há dois dias, enquanto trafegava pela zona sul da capital, o carro do padre foi fechado por outro veículo. Ele estava em companhia do motorista e era seguido pela escolta.
Os carros não chegaram a bater e o veículo que supostamente levaria criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital) fugiu. Segundo a assessoria do padre, ele não recebeu nenhuma ameaça direta.
Apesar do susto, padre Marcelo Rossi mantém seus compromissos diários.
A Secretaria da Segurança Pública afirma que não comenta casos que envolvem proteção de pessoas.
Informação Folha Online