A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD/2002), realizada anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fornece uma série de informações sobre os arranjos familiares, incluídas na Síntese dos Indicadores Sociais divulgada nesta terça pelo IBGE.
No início da década passada, a proporção de mulheres que se declaram pessoas de referência das famílias era da ordem de 22% e esse percentual chegou a quase 29%, em 2002, representando um crescimento de quase 30%.
A pessoa de referência é aquela desempenha o papel de responsabilidade pela família ou chefia a unidade familiar. Os dados da pesquisa revelaram a existência de 14,6 milhões de famílias em todo o país cuja pessoa de referência é uma mulher.
Mas apesar da tendência de crescimento, é importante considerar diferenças regionais, acentuando o fenômeno nas regiões metropolitanas das grandes cidades. A região da Grande Salvador apresentou o maior destaque, com 42,2% do número de "mães-de-família".
ABr