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Microsoft e Yahoo! limitam duração de "cookies"

01 dez 2007 às 09:08

Os motores de busca na Internet Live Search, da Microsoft, Yahoo! e Ask.com decidiram seguir o exemplo dado pelo Google em março e limitar o armazenamento das pesquisas de seus usuários (conhecidas como "cookies"), em resposta à pressão de autoridades e consumidores.

Um "cookie" é um fragmento de informação que fica armazenado no disco rígido do visitante de uma página na web, por meio de seu navegador, a pedido do servidor da página. Essa informação pode ser recuperada depois pelo servidor em visitas posteriores ao mesmo site.


Hoje, a Microsoft anunciou que o histórico das buscas feitas pelos internautas e armazenadas em seus servidores serão anônimas ao cabo de 18 meses, ou seja, serão apagados os números IP (o "endereço" de um computador, quando se conecta à Internet) ou as informações fornecidas pelos usuários que ingressaram no servidor.


Em relação ao Yahoo!, o segundo motor de busca mundial depois do Google, decidiu tornar anônimos os dados dos internautas ao final de 13 meses, anunciou seu porta-voz Jim Cullinan, de acordo com o jornal "The New York Times" dessa segunda.


O Ask.com, quarto motor de busca mundial, também decidiu na semana passada manter o anonimato dos dados pessoais e disponibilizou uma ferramenta, o Ask Eraser, que permite aos próprios usuários apagar seus "cookies".


O Google lançou o movimento, quando decidiu, em março, passar para o anonimato os dados pessoais ligados às buscas dos internautas depois de 18 meses, conforme anunciado no blog do grupo.


Esta decisão é resultado da pressão de autoridades européias e de grupos de direitos do consumidor na Europa e nos EUA, preocupados que os motores de busca e as agências de publicidade on-line possam armazenar enormes quantidades de dados sobre os hábitos e preferências dos internautas.


Em um comunicado conjunto divulgado nessa segunda-feira, Microsoft e Ask.com também pediram a todos os motores de busca que seja elaborada uma norma comum para a proteção de dados privados.

Fonte: AFP


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