A iniciativa privada tem expectativas otimistas. O preço do álcool combustível pode chegar a uma queda de 11% para o consumidor. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, admitiu que há espaço para a queda de álcool nos postos de abastecimento de combustível. No entanto, ele prefere não " fazer exercícios de adivinhação, pois tudo dependerá do mercado".
A possibilidade da boa notícia futura vem justamente no momento em que o governo foi obrigado a recuar no anúncio de baixar os preços dos combustíveis, em função de uma crise política na Nigéria, que provocou uma alta no preço do Barril de petróleo.
No Brasil, a relação entre os dois produtos é que todos os carros recebem abastecimento com 75% de gasolina e 25% de álcool anidro. Sendo assim, o preço final da gasolina pode ser atingido por tabela.
Do dia 07 de fevereiro ao dia 27 de junho houve uma queda de 9,55% do preço do álcool para o consumidor. Na usina, para o produtor, este índice chegou a 45,5%.
Apesar desta perspectiva, Ângelo Bressan, diretor do Departamento de Açúcar e Álcool, do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, não é tão otimista. Para ele já aconteceu uma queda considerável e a margem de lucro dos produtores está muito próxima do que é vendido. "Mesmo assim, tudo dependerá do mercado. O governo não tem como interferir neste processo".