Depois que ônibus deixaram de circular, escolas e universidades dispensaram alunos e o comércio fechou as portas mais cedo devido aos ataques de criminosos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) deste sexta-feira (12), os moradores da capital da capital paulista tentam voltar nesta terça-feira (16) à normalidade com a retomada da operação de todas as empresas de ônibus da capital, segundo a SPTrans.
Reportagem publicada pela Folha de S. Paulo mostra que, por telefone celular, líderes da facção criminosa determinaram a presos e membros do PCC do lado de fora das cadeias que interrompessem a onda de violência.
Nesta madrugada mais 10 pessoas morreram em confronto com policiais. Desde o início dos ataques às forças de segurança, mais de 80 pessoas morreram nesta guerra urbana. Não foram registrados incêndios a ônibus, nem ataques a agências bancárias. Nos últimos dias ao menos 68 ônibus foram queimados 44 em São Paulo e os outros na região do ABC, em Osasco e em Campinas. Com medo de novas ações, ao menos dez empresas não tiraram os ônibus da garagem três delas circulam parcialmente e nove terminais foram fechados. A região sul é a mais afetada da cidade.
Em Rio Claro, um conjunto habitacional onde vivem policiais militares foi alvo de tiros. No mesmo município, no bairro de Bom Sucesso, um menino de 7 anos morreu vítima de uma bala perdida.
A mãe e o irmão de Marcelo Vieira, o Capetinha, um dos líderes do PCC, foram mortos a tiros na zona norte de São Paulo por homens identificados como policiais. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, não há pistas sobre os autores dos tiros contra Maria Aparecida da Silva, 63 anos, e seu filho Eduardo da Silva, 23 anos.
Fonte: Terra