No ano passado, 55,7% das entidades de assistência social sem fins lucrativos recebiam no país algum recurso público das esferas municipal, estadual ou federal, levando em conta todas as fontes de financiamento.
Pouco mais da metade (51,7%) dessas entidades priorizava o atendimento a um público jovem entre 15 e 24. No que diz respeito ao público alvo, apenas 1% delas era voltada para minorias étnicas e ex-presidiários.
Essas são algumas conclusões da Pesquisa das Entidades de Assistência Social Privada e Sem Fins Lucrativos, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo foi desenvolvido com base em dados do Cadastro Geral das Empresas, do próprio IBGE, e é a primeira radiografia que o instituto IBGE faz do setor.
Os resultados vão servir de base para a implantação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que vem sendo desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
De acordo com o estudo, no ano passado, a Região Sudeste concentrava 51,8% das 16.089 entidades de Asssitência Social pesquisadas, sendo que São Paulo era responsável por 29,6% delas.
Em segundo lugar ficou a Região Sul, com 22,6%, seguida pelo Nordeste, com 14,8%, o Centro-Oeste, 7,4%, e o Norte, 3,4%.
ABr