Uma mãe do Estado americano de Colorado dada como morta pelos médicos durante um parto disse que sua sobrevivência e a de seu bebê teriam sido "um milagre de Natal".
O coração de Tracey Hermanstorfer parou de bater e seu bebê não dava sinais de vida quando foi retirado do corpo da mãe em uma operação cesariana na véspera do Natal passado, no dia 24 de dezembro.
Mas poucos minutos depois, ambos começaram a respirar novamente. A médica que foi chamada para atender Tracey, Stephanie Martin, disse não saber explicar como os dois sobreviveram.
Tracey e seu marido disseram ao programa de TV americano Good Morning America que o bebê está saudável e que o drama vivido no hospital teria acabado bem graças a "um milagre".
'Não acordava mais'
O casal, que já tinha dois filhos, teve que ir ao hospital sete semanas antes da data prevista para o parto.
O marido contou que, após ter recebido uma anestesia peridural durante o parto, sua mulher fechou os olhos e "não acordava mais".
Ela parou de respirar e depois seu coração parar de bater.
Martin disse que foi chamada e que neste momento os prognósticos eram negativos, pois em situações como essa, "apesar de todos os esforços da equipe", na maioria dos casos a mãe não conseguia ser reanimada.
Segundo a médica, os esforços da equipe foram concentrados em salvar o bebê, que estava "completamente sem vida" quando foi retirado da mãe.
Martin disse não ter "uma grande explicação" para a retomada do batimento cardíaco de Tracey.
"Ela ficou sem batimento por entre quatro e cinco minutos e tinha parado de respirar um minuto antes de seu coração parar".
Os médicos em seguida conseguiram ressuscitar o bebê.
Apesar da realização de vários testes, os médicos não conseguiram encontrar uma explicação para o ocorrido.
Mas o casal Hermanstorfer está convencido de houve um "milagre".
"Tive uma segunda chance na vida", disse Tracey.