O líder religioso do grupo Estado Islâmico (EI) no Afeganistão, xeque Ziaulah, morreu no dia 11 de julho, junto com outros três líderes da organização, em um bombardeio dos Estados Unidos na província de Kunar, no leste do país. A informação foi divulgada somente hoje (30).
"Confirmamos que os quatro líderes do EI-Khorasan (como a filial do grupo é chamada no Afeganistão) eram xeque Ziaulah, emir religioso, o professor Hubaib, comandante no Vale de Watahpur, Haji Shirullah, comandante do EI-K e ex-comandante do Hezb-e-Islami, e Asadulah, membro do conselho do EI-K", informou o escritório de comunicação das tropas dos Estados Unidos no Afeganistão.
Segundo a nota, Asadulah era "próximo" do chefe supremo do EI no Afeganistão, Abu Sayid, que também morreu no bombardeio.
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O EI tinha escolhido Abu Sayid como emir depois de tropas americanas e afegãs terem matado seus dois antecessores, Hafiz Sayed Khan e Abdul Hasbi, mortos em julho de 2016 e abril deste ano.
Os EUA estabeleceram como objetivo derrotar totalmente o EI no Afeganistão antes do fim desse ano. E, nesse contexto, lançou em junho contra um dos alvos do grupo a "mãe de todas as bombas", a maior de seu arsenal convencional.