O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo liberou nesta terça-feira (19) um laudo negando que os ossos encontrados na capital sejam do jornalista e empresário Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em outubro de 2003. Um laudo provou que a ossada é de animais.
A polícia localizou um crânio e um fêmur queimados no início do mês, em Capão redondo, após a prisão de três pessoas que teriam confessado o seqüestro.
A família prometeu divulgar nota hoje classificando de precipitada e leviana a atitude da Polícia Civil em tornar pública as investigações do caso antes do seu esclarecimento.
A Secretaria de Segurança Pública de Sâo Paulo, em nota, disse que por nenhum momento a Polícia deu o caso por encerrado.
A Divisão Anti-Seqüestro de São Paulo está tratando a prisão dos três suspeitos com cautela, visto que os depoimentos foram convicentes e não- contraditórios.
Godinho foi capturado por homens encapuzados em 22 de outubro de 2003 quando ia de táxi para seu escritório no bairro dos Jardins, em São Paulo. De acordo com os registros da Delegacia Anti-Seqüestro (DAS) este já é o seqüestro mais longo da história do Estado.
A família de Godinho chegou a negociar com os seqüestradores e até pagou uma parcela do resgate em janeiro deste ano. No entanto, os seqüestradores continuaram pedindo mais dinheiro e não fecharam acordo com a família do empresário.
Fonte: Terra