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Kerry promete empréstimo à Ucrânia e adverte Rússia

04 mar 2014 às 15:51

O secretário de Estado norte-americano John Kerry prometeu US$ 1 bilhão em garantias de empréstimo e apoio técnico ao novo governo da Ucrânia e advertiu que os Estados Unidos estão preparados para adotar novas medidas contra a Rússia se Moscou não retirar suas tropas do território ucraniano.

As declarações foram feitas durante uma curta visita do secretário de Estado com o objetivo de mostrar o apoio norte-americano ao novo governo ucraniano. Kerry advertiu novamente Moscou para retirar tropas da região da Crimeia.


A oferta de assistência financeira marca a primeira oferta concreta de ajuda dos Estados Unidos à Ucrânia desde que forças opositoras derrubaram o presidente Viktor Yanukovich.


Funcionários norte-americanos que viajaram com Kerry para Kiev disseram que a ajuda faz parte de um pacote inicial para estabilizar a economia ucraniana, enquanto o novo governo busca um pacote maior de resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo essas fontes, o valor de US$ 1 bilhão deve ajudar nas importações ucranianas de gás.


"Já estamos vendo uma resposta dos Estados Unidos, que está isolando a Rússia política e diplomaticamente, e oferecendo forte apoio para o novo governo ucraniano", disse um graduado funcionário que foi à Ucrânia com Kerry.


Kerry permaneceu em Kiev por apenas algumas horas nesta terça-feira, quando se reuniu com o presidente, o primeiro-ministro e outros líderes políticos ucranianos.


Ao falar para os jornalistas após os encontros políticos, Kerry pediu a Putin que desista da incursão e disse que os Estados Unidos procuram forma de reduzir as tensões. "Está claro que a Rússia tem trabalhado duro para criar um pretexto para conseguir invadir o país mais tarde", disse Kerry.

Kerry fez uma distinção entre o governo Ucraniano e o de Putin. "O contraste não poderia ser mais claro: ucranianos determinados demonstrando unidade e o governo russo, sem desculpas, escondendo a mão atrás de falsidades, intimidação e provocação. Nos corações dos ucranianos e aos olhos do mundo, não há nada forte sobre o que a Rússia está fazendo." Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.


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