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Itamaraty apura suposta morte de brasileiro seqüestrado

05 mar 2005 às 16:52

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que está em viagem oficial à África, afirmou que ainda tem esperança de que o brasileiro desaparecido no Iraque ainda esteja vivo.

O chanceler ainda fez um apelo aos seqüestradores para que dêem informações concretas aos familiares e ao governo brasileiro. Neste sábado, a agência de notícias italiana Ansa publicou a informação de que o engenheiro João José Vasconcelos Jr. estaria morto.


"Eu diria que nós conservamos a esperança. Já houve momentos em que nós ouvimos coisas negativas, depois as atitudes e os indicadores foram no sentido contrário e as análises também. Então, mantemos a esperança", disse em entrevista à Agência Brasil.


"E, evidentemente, o que nós apelaríamos é que os seqüestradores permitam a nós e, sobretudo a família, ter conhecimento da real situação".


O Ministério das Relações Exteriores apura as informações junto às embaixadas brasileiras no Oriente Médio e, em especial, com o embaixador Affonso Celso de Ouro-Preto, representante especial do Brasil na região.


"Me reportaram o que saiu numa agência de notícias italiana. Fiz contato com o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães [secretário-executivo do Itamaraty], porque do Brasil haverá mais facilidade de fazer outros contatos que teremos que fazer", explicou Amorim.


O chanceler ainda reconheceu que o Brasil mantém contatos com serviços de inteligência de alguns países sobre o assunto. O governo brasileiro fez contatos com as nações árabes sobre o assunto na última viagem de Celso Amorim ao Oriente Médio.


"Tive ocasião de fazer esse apelo diretamente aos países árabes, quando participei no Fórum Econômico para o Oriente Médio. Eles conhecem a nossa posição, inclusive sobre o tema do Iraque", disse.

Fonte: Agência Brasil


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