O exército de Israel vai permanecer em Belém, na Cisjordânia, durante o Natal, e proibirá pelo segundo ano consecutivo o líder palestino, Yasser Arafat, de participar da missa da meia-noite, anunciou ontem o premier israelense, Ariel Sharon.
''Não há razão nenhuma para permitir que Yasser Arafat participe de uma cerimônia que simboliza a paz e a reconciliação, quando ele nada tem feito contra o terrorismo e só levou catástrofes para os cristãos palestinos'', disse à AFP um dirigente israelense, precisando que os soldados de Israel vão permanecer em Belém, para ''garantir a segurança''.
Os palestinos responderam imediatamente ao que consideram provocações de Israel: ''A atitude israelense é estúpida e representa uma provocação para o povo palestino. Também é um desafio patente ao Direito internacional'', reclamou em entrevista à AFP Nabil Abu Rudeina, conselheiro de Arafat.