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Idoso guardava 16 toneladas de lixo dentro de casa

27 nov 2006 às 21:26

Durante 20 anos o aposentado Enos Antunes do Amaral, de 62 anos, foi acumulando em sua casa, no centro de Porangaba, a 170 km de São Paulo, tudo o que considerava material útil, como jornais, quadros, livros, louças e panelas velhas.

Na semana passada, em razão das queixas insistentes dos vizinhos, funcionários da Vigilância Sanitária foram ao local e encontraram um verdadeiro depósito de lixo. Além de sucata e papel velho, haviam gatos mortos, restos de alimentos, ratos e fezes humanas.


O lixo ocupava parte da sala, a cozinha, o banheiro e um quarto, além de todo o quintal. A casa foi interditada. A prefeitura precisou fazer 53 viagens de caminhão para remover todo o entulho, com peso calculado em 16 toneladas. O material contaminado foi incinerado. Durante a blitz os agentes encontraram em uma cama a irmã do aposentado, de 72 anos, Doente e sem tomar banho havia meses, ela não conseguia andar.

Há dois meses, em Tatuí, a prefeitura retirou seis caminhões de lixo da casa de um sucateiro. O hábito de guardar objetos sem valor por longo tempo pode ser sintoma de distúrbio psiquiátrico.


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