O ajudande-geral Amaro Carlos da Silva, 39, pode se considerar um sujeito de sorte. Ele levou pauladas na cabeça, foi enforcado, tomou choques no pulso, uma machadada na cabeça, depois foi jogado em um poço de água subterrânea, ficou coberto por entulho durante cinco dias seguidos e sobreviveu.
O caso ocorreu no último dia 2, no bairro do Pião, zona rural da cidade de Piracaia (80 km de São Paulo). Amaro Silva está internado há seis dias na Santa Casa de Piracaia e passa bem.
Em entrevista, ele relatou que foi espancado, por 30 minutos, até ser levado para um poço de mais de dois metros de profundidade, onde foi coberto por entulhos e terra, onde passou cinco dias. ''Pensava em Deus e pedia para Santo Antonio da Cachoeira me salvar. Pedia para me transformar numa lagartixa para sair de lá'', disse Amaro Silva.
O autor do crime, Pedro Carlos da Silva Filho, 26, está preso na delegacia da cidade e confessou o crime, segundo a polícia. De acordo com delegado de Piracaia, José Carlos de Assis Gonçalves, 39, a motivação do crime teria sido o fato de Amaro Silva ter assediado P.L.C, uma adolescente de 15 anos, que é mulher de Pedro Silva e está grávida de seis meses.