O Ministério da Educação está estudando novas formas de divulgação para enfrentar o problema da oferta ilegal no País de cursos de mestrado e doutorado sem registro no Ministério, portanto impossibilitados de operar.
São cursos que, na maioria das vezes, só existem no papel ou na tela virtual de uma homepage - jamais na realidade. Fazem parte de golpe contra o cidadão.
A informação é do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Roberto Jamil Cury.
Cerca de nove mil pessoas no País foram ludibriadas por esses mestrados e doutorados de "fachada".
Pagaram taxas de matrícula em cursos que mais tarde descobriram serem "fantasmas" ou em cursos que realmente são ministrados, porém sem autorização do ministério, portanto sem validade acadêmica ou para o mercado.
Por meio do site do Capes o MEC mantém as pessoas informadas sobre os cursos que estão aprovados pelo governo.
Além disso, alerta o cidadão para a necessidade de conferir se o curso pretendido é reconhecido, ou não, pelo Ministério.
Bastaria uma consulta para saber se o curso pretendido é legítimo ou não. Mesmo com esse serviço, porém, as autoridades do ministério estão impressionadas com o alto número de pessoas desavisadas.
Por isso, trabalham com a possibilidade de criar novas estratégias de comunicação.