Os celulares baseados no software do Google deverão estar disponíveis a partir da segunda metade do ano que vem. Eles serão produzidos por várias empresas, incluindo a HTC, LG, Motorola e Samsung e poderão ser utilizados nos EUA pela T-Mobile e Sprint. Assim como pela maior operadora de telefonia móvel, a Telecom China, com 332 milhões de assinantes no país e as principais do Japão, NTT DoCoMo e KDDI, além da T-Mobile na Alemanha, Telecom Itália e Telefónica na Espanha.
Os 34 integrantes da Aliança Aberta de Celulares, como o grupo é chamado, também inclui muitos dos principais produtores de chips de celulares, como a Broadcom, Intel, Qualcomm, Texas Instruments, SiRF Technology Holdings, Marvell Technology Group, Nvidia e Synaptics. O EBay (que tem o serviço de ligações pela internet Skype), Nuance Communications e Wind River Systems também são integrantes do grupo.
A tecnologia irá fornecer aos produtores de celulares e operadoras sem fio habilidades equivalentes, com potencial de ultrapassar aqueles, usando softwares de smartphone feitos pela Apple, Microsoft, Nokia, Palm, Research in Motion, entre outros. Em contraste com os rivais existentes, o software do Google será oferecido livremente sob termos de licenciamento "abertos", significando que os produtores de aparelhos poderão usá-lo sem custo nenhum e ficarão livres para acrescentar novas características para diferenciar seus produtos.
Especulações sobre os esforços do Google vazaram nos últimos meses e as expectativas de que a empresa iria construir o que foi chamado de Google Phone, ou GPhone, cresceram. Mas, pelo menos por enquanto, o Google não colocará sua marca em um celular.
O software dos aparelhos pode nem ter o logo da empresa. Pelo contrário, ela está dando o software para outros que irão construir os celulares. O Google teria investido pesado no projeto para garantir que todos os seus serviços estejam disponíveis nos aparelhos.
Seu objetivo final é vender publicidade para os usuários de celular, assim como faz na internet.
As informações são do NyTimes.