Uma menina de 16 anos foi enterrada viva por seus familiares que eram contra o seu relacionamento com garotos, na província de Adiyaman, na Turquia, foi o que constatou a legista ao fazer a autópsia em Medine Memi, encontrada em dezembro de 2009.
Segunda a imprensa daquele país, a menina dada como desaparecida por 40 dias não apresentava sinais de envenenamento e nem violência, mas foram encontradas grandes quantidades de terra em seu estômago e em seus pulmões.
A polícia só conseguiu encontrar o corpo após denúncia anônima que informou o local onde o corpo da adolescente estava enterrado. O pai e o avô da vítima estão presos preventivamente à espera de julgamento, pois são os principais suspeitos do crime.
Em depoimento, o pai disse que a família se sentia "infeliz" pelo fato da menina ter amigos homens. Crimes deste tipo normalmente ocorrem em regiões atrasadas da Turquia e em bairros pobres das grandes cidades, quando o conselho familiar decide que um membro do clã violou as normas tradicionais da "honra".