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Fotógrafo paranaense é especialista em "'caçar" auroras boreais

19 mai 2024 às 12:00

Um dos maiores especialistas em auroras boreais do mundo é paranaense. Nascido em Curitiba, o fotógrafo e empresário Marco Brotto transformou o hobby de caçar o fenômeno natural, em negócio.


“A minha profissão de guia e caçador de aurora boreal não foi uma ideia que surgiu pensada. Na verdade, caiu no colo para mim. Eu fazia viagens turísticas com amigos para ver a aurora, um dia uma agência me chamou para conversar e perguntou se eu não queria levar um grupo deles, porque eles tinham ido três vezes para região ártica e não tinham conseguido ver a aurora. Nessa mesma época, eu estava na Noruega caçando aurora e eu estava vendo”, disse à FOLHA.


Mas antes de continuar a história do Brotto, vamos explicar o que é aurora boreal. O fenômeno costuma acontecer em regiões polares, no extremo norte do planeta, e só é possível quando partículas carregadas de energia são empurradas para a Terra e interagem com a atmosfera, gerando as luzes nas cores verde e vermelha, principalmente.


“Rússia, Noruega, Finlândia, Suécia, Islândia, Groelândia, Ilhas Faroé, Estados Unidos e Canadá. Esses são países em que normalmente se vê aurora”, explicou Brotto. 


Quando soube disso, em 2008, o empresário comprou um pacote de viagens e decidiu ir viver essa experiência. Foram dez dias de navio, sem conseguir enxergar nada de aurora. Brotto já estava desenganado, mas não desistiu. Até que em 2011, a mágica aconteceu. 


“Por incrível que pareça, a primeira vez que eu vi a aurora boreal eu senti um medo. Eu estava sozinho no meio da Noruega e, na realidade, eu não sabia o que estava esperando. Isso foi em uma época em que poucas fotografias rolavam pela internet, o assunto era desconhecido. Até que na última noite na Noruega, eu estava fotografando o céu que estava limpo e, de repente, começou a surgir um negocinho verde no canto da câmera. Eu olhava para cima e não via, só via na câmera. Então, eu resolvi virar para o outro lado e, quando eu virei, vi que tinha um monstro verde em cima de mim. No primeiro instante, eu pensei: o que é isso? Logo em seguida fui me acostumando e contemplando, e a paixão veio”, contou à FOLHA.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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