A força-tarefa integrada por unidades operacionais e pelas áreas de inteligência da Secretaria de Segurança do estado do Rio e do Exército será mantida em atividade até a conclusão do inquérito policial militar aberto para investigar o roubo de armamento do Estabelecimento Central de Transporte (ECT), em São Cristóvão.
A decisão foi comunicada pelas assessorias de imprensa da Secretaria de Segurança e do Comando Militar do Leste (CML) e tomada em conjunto pelo secretário Marcelo Itagiba e pelo comandante militar do Leste, general Domingos Curado.
Segundo Marcelo Itagiba, os órgãos que integram a força-tarefa trabalham no combate à criminalidade "distanciados da questão política e sem a necessidade de uma lei ou uma ordem superior".
A Polícia Federal esclareceu que a perícia técnica do armamento recuperado – dez fuzis e uma pistola – não é de sua responsabilidade. Os técnicos do Núcleo de Criminalística (Nucrim) do órgão apenas acompanharão, na próxima segunda-feira, a realização da perícia que será feita pelo Exercito. A medida foi determinada pelo juiz Marco Aurélio Petra de Mello, da 4ª Auditoria Militar.
O armamento foi roubado no último dia 3 e encontrado com os números de série raspados em um matagal na Estrada das Canoas, em São Conrado. Dois ex-militares já estão presos e a força-tarefa continua a procura de mais cinco possíveis envolvidos.
Agência Brasil