O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o "Bida", foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, em Anapu, no Oeste do Pará. O julgamento teve início na segunda-feira (14) e a sentença saiu no final da tarde desta terça-feira (15). Por cinco votos a dois, os jurados entenderam que ele foi um dos mandantes e mentor intelectual do crime.
A pena é de 30 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado, com o agravante de a vítima ser idosa. Moura não poderá recorrer da sentença em liberdade.
No primeiro dia de júri, o fazendeiro negou envolvimento no caso e disse que não conhecia a missionária americana. A declaração foi reforçada por um dos acusados de executar o crime. Rayfran das Neves, condenado a 27 anos por ter efetuado os disparos que mataram a religiosa, mudou a versão dos 12 depoimentos que havia feito à Justiça - e também em seu julgamento - e inocentou Moura. A estratégia entretanto, não convenceu o tribunal. (Com informações do Portal ORM e do G1)