Um ponto que chamou a atenção dos técnicos do IBGE no censo realizado pela instituto foi o crescimento do número de evangélicos no Brasil. Atualmente, eles já são 15,4% do total da população nacional. Em relação ao ano anterior pesquisado (1991), o crescimento chegou a 70%, uma média de 8% ao ano.
A concentração de católicos caiu em 12%. Atualmente, 73,8% dos brasileiros se dizem católicos. A maior concentração acontece no Nordeste. A quantidade de pessoas que se diz sem religião também cresceu significativamente, cerca de 6,6% ao ano. Os ateus somam 7,3% da população brasileira. As outras religiões (como espírita, judeus, neocristãos, umbandistas) somam 3,5% do total da população brasileira.
Também segundo a pesquisa, a mortalidade infantil caiu 38% no Brasil nos últimos dez anos. Em 1991, eram registrados 48 casos de mortes de crianças com até um ano a cada mil nascidas vivas. Esse número caiu, no censo de 2000, para 29,6. Na década deixaram de morrer cerca de 404,1 mil crianças menores de um ano. No Nordeste a queda foi ainda mais acentuada. Em 1991 eram 72,9 mortos em cada mil nascidos vivos, em 2000 foram registrados 44,2 mortos. A região com o melhor desempenho nacional foi o Sul do País, que apresentava um índice de 28,7 mortos a cada mil nascidos vivos e caiu para 19,7.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que para estar com índice baixo de mortalidade infantil, o País tem que estar com índices abaixo de 20 mortos a cada mil nascidos vivos. No Japão, o índice é de 3,5 mortos e em Portugal, de 5,5. No entanto, o Brasil atingiu a meta mundial estabelecida pela Cúpula Mundial das Nações Unidas pela Criança, que preconizava um índice de 32 mortos a cada mil nascidos vivos no ano 2000.
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