No 60º aniversário do fim da Segunda Guerra na Europa, a União Européia emitiu um comunicado no qual afirma que o ''fim das ditaduras'' no continente não acabou com a Alemanha nazista, mas só em 1989, com a queda do Muro de Berlim.
A declaração, uma alusão ao fim do jugo comunista sobre o Leste Europeu, é um potencial gerador de atrito com a Rússia, país com o qual a UE discutirá suas relações em uma cúpula na próxima terça-feira.
Com a inclusão de ex-repúblicas soviéticas e ex-países comunistas entre seus membros, que no ano passado aumentaram para 25, a União Européia tem buscado um complexo equilíbrio para comemorar a data histórica.
Moscou receberá neste domingo líderes mundiais para as comemorações e uma rodada diplomática. Mas os presidentes da Estônia, da Letônia e da Lituânia boicotarão o evento, assim como o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili.
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