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Estresse é uma das principais causas da queda de cabelo

25 jul 2007 às 19:39

Desde o século XVII o estresse já era conhecido como "adversidade" ou "aflição". No final do século seguinte, a palavra derivada do latim ganhou novos significados, como "força", "pressão" ou "esforço". Mas foi apenas no século XX que estudiosos em ciências biológicas e sociais buscaram seus efeitos na saúde física e mental das pessoas. Para se ter uma idéia, "o estresse pode provocar não só uma queda capilar transitória, quando o cabelo cai e volta a crescer, mas também pode agravar a calvície para quem tem tendência, que neste caso, tornar-se é irreversível, a menos que seja feita uma restauração (transplante) capilar", comenta o Dr. Arthur Tykocinski, dermatologista com atuação exclusiva em clínica e restauração capilar, em São Paulo.

O estresse é uma resposta do organismo às circunstâncias repentinas e súbitas. Para se adaptar às novas situações o corpo tem reações que ativam a produção de hormônios, entre eles a adrenalina. O chamado "estado de alerta" é uma das principais sensações. Como efeito dominó, de uma hora para outra os hormônios se espalham por todas as células do corpo, causando aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos, as extremidades (mãos e pés) tendem a ficar suados e frios, a pressão arterial tendem a subir, o nível de tensão muscular pode aumentar etc. E tudo só volta ao equilíbrio quando o indivíduo se acalma.


O ideal é sempre prevenir e tentar o autocontrole. "Além de uma dieta saudável em proteína, zinco, silício, selênio e ferro, é melhor fugir do estresse. Mais do que isso, é importante tratar dos distúrbios do couro cabeludo, como oleosidade excessiva, caspa e dermatite seborréica. Fazer exames rotineiros também é importante. E sempre observar se há queda de cabelo para poder tratá-la o quanto antes", acredita Tykocinski.

Dr. Arthur Tykocinski, é dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, tem a prática voltada ao estudo e tratamento capilar


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