'Eu sou cricri'', assume um locutor de rádio, de 34 anos. A cicatriz de vários pontos no joelho é uma das marcas da espiral de agressões em que se transformou seu casamento. Uma implicância dele por algo desarrumado em casa aqui.
Uma cobrança por ciúme dela acolá. Numa das discussões, de faca em punho, a mulher avançou sobre ele. ''Ela era pequena, mas uma valentia'', lembra o locutor, separado desde 2002, que não perde o bom humor: ''Agora só namoro mulher de 1,80 metro.''
Apesar da brincadeira, o problema é sério e vem crescendo. A agressão física praticada por mulheres contra homens ainda é assunto tabu, mas se torna cada vez mais visível. ''Há duas décadas, essa mudança se tornou flagrante no Brasil.
>>Leia matéria especial na Folha de Londrina desta segunda-feira