A empresa OceanGate Expeditions, responsável pelo submarino que desapareceu no domingo (18), divulgou nota nesta quinta-feira (22) na qual diz acreditar que as cinco pessoas a bordo morreram.
"Esses homens eram verdadeiros exploradores que compartilhavam um espírito distinto de aventura e uma profunda paixão por explorar e proteger os oceanos do mundo", diz trecho do comunicado obtido pela CNN americana.
"Nossos corações estão com essas cinco almas e todos os membros de suas famílias durante esse período trágico. Lamentamos a perda de vidas e a alegria que eles trouxeram para todos."
Embarcaram na expedição o dono da OceanGate, Stockton Rush, 61, o bilionário britânico Hamish Harding, 58 (presidente-executivo da empresa Action Aviation), o empresário paquistanês Shahzada Dawood, 48 (vice-presidente do conglomerado Engro), seu filho Suleman, 19, e o francês Paul-Henry Nargeolet, 77 (mergulhador especialista no naufrágio).
O comunicado foi divulgado horas após a Guarda Costeira dos EUA informar ter encontrado destroços na área onde hoje se concentram os esforços de busca pelo submarino Titan. Segundo a CNN americana, que afirma ter tido acesso a um documento relacionado à análise, as peças pertencem à parte externa do veículo.
A descoberta de destroços parece jogar um balde de água fria nas esperanças das equipes de busca e de parentes dos ocupantes do Titan depois de a Guarda Costeira dos EUA afirmar, na quarta-feira, que aviões de busca canadenses haviam registrado ruídos submarinos usando boias de sonar.
O mergulho na costa do Canadá com cinco pessoas a bordo começou às 8 horas no horário local (9h em Brasília) do último domingo (18), de acordo com a agência de notícias Reuters. A empresa OceanGate, que opera o Titan, diz que o submersível tem reserva de oxigênio para até 96 horas ou quatro dias.
Assim, as reservas de oxigênio do veículo teriam acabado na manhã desta quinta-feira, de acordo com estimativas, o que escalou a preocupação com o caso.
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