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Educadores defendem ensino bilíngüe em fronteiras

31 jul 2006 às 20:41

Mais de 300 educadores de cidades de fronteira do Brasil e da Argentina participam entre segunga e terça-feira ( 31 e 1º), no Hotel Mabu em Foz do Iguaçu, do I Seminário Bilíngüe de Fronteira, que tem como objetivo discutir a educação intercultural bilíngüe em andamento nas cidades fronteiriças.

No programa, a apresentação do histórico do projeto, sua implementação e o seu funcionamento. A iniciativa quer propiciar momentos de apresentação de experiências, aprimorando o trabalho em curso e discutindo sua expansão para outras fronteiras. Um documento deve ser elaborado até o final do encontro.


Segundo o assessor internacional do Ministério da Educação e Cultura do Brasil, Bruno Sadek Santos, trata-se de um dos mais importantes projetos em andamento na educação, especialmente nesta fronteira com a Argentina, onde há grande diversidade cultural. O projeto inclusive, já consta em acordo bilateral entre Brasil e Argentina.


Para a secretária da Educação de Foz do Iguaçu, Maria Bernardete Sidor, "o projeto está concretizado e é positivo não somente para os alunos, que têm trocado experiências culturais e do próprio idioma com as crianças argentinas, mas também para os professores, que têm tido a oportunidade de conhecer o sistema de ensino argentino, uma diversidade que acaba enriquecendo a todos", disse.

Trata-se de um esforço binacional argentino-brasileiro para a construção de uma identidade regional bilíngüe e intercultural no marco de uma cultura de paz e de cooperação interfronteiriça, que visa estreitar laços de interculturalidade entre cidades vizinhas de países que fazem fronteira com o Brasil, a fim de fortalecer a identidade regional e facilitar a promoção de políticas regionais de formação de recursos humanos, além da melhoria da qualidade na educação.


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