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Donald Trump diz que filho é vitima de maior caça às bruxas da história

12 jul 2017 às 11:33

O presidente Donald Trump insiste que em dizer não sabia das conversas entre o filho, o empresário Donald Trump Jr, e a advogada russa para trocar informações e prejudicar a campanha de Hillary Clinton. Hoje (12) no Twitter ele também defendeu o filho ao dizer que "ele é inocente e que esta é a maior caça às bruxas da história."

Nos Estados Unidos o assunto é o mais comentado desde domingo (9) quando o jornal The New York Times publicou a reportagem sobre o encontro entre Trump Jr e a advogada, que segundo a matéria teria ligações com o governo da Rússia. Do mesmo modo que Trump, Moscou negou novamente qualquer interferência na campanha dele para prejudicar a campanha da democrata Hillary Clinton.


Trump Jr divulgou postou os e-mails trocados em sua conta no Twitter. O fundador da Wikileaks, Julian Assange, postou no Twitter que havia entrado em contato com Trump Jr para que ele publicasse os os correios eletrônicos no site. Duas horas depois segundo Assange, os e-mails foram publicados na própria página de Trump Jr.



Os correios eletrônicos divulgados são a evidência mais concreta até agora de que a interferência da Rússia na campanha eleitoral teria sido não só aprovada como ativamente procurada pelo círculo mais íntimo do presidente Trump.


Ontem à noite Trump Jr deu uma entrevista à rede de TV Fox News. Na entrevista, Trump Jr disse que não forneceu nenhuma informação comprometedora à advogada Natalia Veselnitskaya. Ela também negou que tenha ligações diretas com o governo russo, como sugeriu a reportagem.


Após a divulgação dos correios eletrônicos, aparecem outros nomes como o do publicitário e editor britânico, Rob Goldstone que teria arranjado o encontro entre a advogada e Trump Jr.

Do mesmo modo, o milionário russo Aras Agalarov citado nos e-mails porque estaria disposto a fazer revelações sobre Hillary Clinton a Trump Jr, disse hoje em uma entrevista a rádio russa que as informações são "invenções". Ele disse que não tinha informações comprometedoras sobre a candidata democrata.


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