Desastre natural
Representantes da Associação Nacional dos Distribuidores de Gás Liquefeito (Angás) apresentaram há pouco à secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria Foster, a proposta de liberação do mercado de gás e pedir o fim da marca de botijões no Brasil.
As dificuldades de crescimento enfrentadas pelas pequenas empresas no mercado, explicaram os distribuidores, são conseqüência do sistema de troca com a marca vinculada nos botijões. Com esta troca, os botijões das pequenas empresas são espalhados por todo Brasil e acabam ficando sob o porte das grandes companhias.
A proposta será analisada a partir da próxima semana e a portaria ficará em consultoria pública durante 60 dias, para receber sugestões. De acordo com o presidente da Angás, Demétrio Zacharias, a projeção é de que com o fim da marca de botijões o preço do produto caia 5 %, passando a custar R$ 33,25. "Em igualdade de condições, as empresas regionais poderão baratear os produto, por estarem mais próximas do consumidor", afirmou.