Comemorado anualmente em 26 de agosto, o Dia Internacional da Igualdade Feminina começou a ser celebrado nos Estados Unidos em 1973 em referência à 19ª Emenda adotada na década de 1920 no país, que determinava que o governo americano não podia impossibilitar o voto de mulheres.
A data é destinada à reflexão sobre as lutas que as mulheres travaram pelos seus direitos civis, especialmente no que se refere ao direito ao voto.
No Brasil, como resultado da mobilização pelo sufrágio nos Estados Unidos e pelos direitos das mulheres, foi fundada a FBPF (Federação Brasileira pelo Progresso Feminina), em 1922.
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Embora atualmente homens e mulheres possuam igualdade formal, usufruindo de direitos iguais perante a lei, nem sempre foi assim. Apesar da desigualdade ainda ser grande no mundo real, o tratamento igualitário em termos de direitos é fruto de muitas lutas.
A conquista de direitos políticos pelas mulheres é um evento recente na história do país. Em 1932, a Constituição promulgada por Getúlio Vargas previu pela primeira vez a possibilidade de as mulheres escolherem seus próprios governantes.
As sufragistas
Primeiro, eram grupos anarquistas que reivindicavam melhores condições de trabalho e qualidade de vida.
Com o passar do tempo, a luta ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 1930.
A partir dos anos 70, emergiram organizações que passaram a incluir na pautas das discussões a igualdade entre os gêneros e a saúde da mulher.
Em 1982, o feminismo passou a manter diálogo com o Estado. Como fruto dessa relação, foi criado do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo. Pouco tempo depois, em 1985, surge a primeira Unidade de Polícia Especializada da Mulher.
Apesar de as reivindicações terem extrapolado os pleitos iniciais dos movimentos femininos do século 19, a igualdade de gênero é uma busca constante dentro da sociedade para a equivalência de direitos entre homens e mulheres.