Sete presumíveis membros do grupo radical Estado Islâmico (EI) suspeitos de prepararem atentados em Moscou e São Petersburgo foram detidos no último domingo (7) em Iekaterinburg (Urais), anunciaram nesta segunda-feira (8) os serviços de informação russos (FSB).
Segundo comunicado do FSB, os suspeitos são da Rússia e da Ásia Central. Nas casas dos detidos foram descobertos "um laboratório de explosivos, detonadores, armas de fogo, granadas e literatura extremista".
O FSB informou ainda que os líderes chegaram ao território russo vindos da Turquia e previam partir para a Síria após a realização dos atentados.
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Cerca de 2,9 mil russos, na maioria originários das repúblicas do Cáucaso, combatem nas fileiras do EI na Síria e no Iraque, segundo os serviços secretos russos.
De acordo com o instituto que fornece informações sobre segurança estratégica Soufan Group, o número de combatentes originários da Ásia central também aumentou significativamente em 2015, mais de 2,3 mil se deslocaram para a Síria ou Iraque.
Desde 30 de setembro que a Rússia, aliada do regime sírio, faz diariamente bombardeamentos aéreos na Síria, visando o EI e os alvos terroristas.
O Estado Islâmico e a Frente al-Nusra, o braço sírio da Al-Qaida, apelaram aos seus partidários para tomarem como alvo a população russa.
Em, 31 de outubro, um avião comercial russo foi alvo de um atentado no Sinai egípcio, reivindicado pelo EI, que causou a morte de 224 pessoas.