Uma australiana de 25 anos alega ter sido vítima de um estupro coletivo em Paris, na madrugada de sábado (20), em um caso que causou constrangimento para os organizadores dos Jogos Olímpicos.
A história chegou aos jornais franceses apenas na segunda-feira (22) e teria acontecido no boulevard de Clichy, no 18º distrito de Paris, região de boates próxima a Montmartre.
Segundo a polícia, a turista teria sido estuprada, por volta das 5h, por cinco homens que ela descreveu como "de tipo africano". Ela teria se desvencilhado deles e se refugiado em um dos muitos fast foods de kebab que ficam abertos de madrugada em Paris.
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Na sequência, foi socorrida por bombeiros e levada a um hospital próximo. Seu vestido estaria parcialmente rasgado e pelo avesso.
Segundo o jornal parisiense "Le Figaro", a turista estava confusa e não conseguiu fornecer muitos detalhes sobre a agressão. Ninguém tinha sido preso até a manhã desta terça-feira (23).
Questionado sobre o assunto, o comitê organizador de Paris-2024 lamentou o incidente. Afirmou estar acompanhando a apuração do caso junto às autoridades francesas e que a luta contra a violência sexual é tema de campanhas de conscientização durante os Jogos.
Embora a turista não pertencesse à delegação australiana nos Jogos, o Comitê Olímpico Australiano reiterou instrução que já tinha dado a seus atletas para não circularem pelas ruas de Paris usando o uniforme olímpico, por razões de segurança.
Paris está sob um esquema de segurança sem precedentes para a cerimônia de abertura dos Jogos, nesta sexta-feira (26). No total, 45 mil homens e mulheres estão mobilizados para policiar a cidade, incluindo cerca de 1.900 policiais de 43 países, inclusive o Brasil.
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