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De olho no céu, Google lança planetário virtual

22 ago 2007 às 17:50

Um novo programa que pode ser incorporado ao Google Earth, o atlas virtual interativo da Google, permite que internautas observem 100 milhões de estrelas individualmente e 200 milhões de galáxias.

O objetivo do Google Sky é possibilitar que se observe constelações de qualquer ponto da Terra, mesmo daqueles em que as estrelas, na vida real, sejam praticamente invisíveis.


"O excesso de luz e a poluição do ar em alguns lugares é tão grave que, ao olhar para o alto, só é possível ver poucas estrelas. Se isso (o Google Sky) ajudar as pessoas a perceber o que estão perdendo, será uma coisa supimpa", disse o astrônomo John Mason, da maior associação de astrônomos amadores da Grã-Bretanha.


Opções


Entre os recursos opcionais do Google Sky estarão ferramentas para criar animações dos ciclos lunares ou navegar pelas imagens do Hubble, o telescópio espacial da Nasa (agência espacial americana).


"A idéia é virar o Google Earth de cabeça para baixo, ou seja, em vez de usar as imagens da Terra, você pode usar o programa para ver o céu", explicou à BBC o especialista em tecnologia geoespacial da Google, Ed Parsons.


Os astrônomos internautas podem escolher qualquer área da Terra da qual queiram observar o céu. Com um clique, o planeta vai girar e as constelações vão estar orientadas de acordo com o ponto de vista escolhido.


As imagens do sistema são fornecidas por seis instituições de pesquisa, entre elas, o Consórcio Pesquisa Digital do Céu (DSSC, na sigla em inglês); o Observatório Palomar, na Califórnia; e o Centro de Tecnologia Astronômica da Grã-Bretanha.


Stellarium


Outros programas gratuitos, como o Stellarium, já podem transformar o computador do internauta em um planetário. Há também versões comerciais, como o Starry Night.


Em março do ano passado, a Google já se havia lançado ao espaço com o Google Mars, que fornece imagens da superfície de Marte.


A empresa lançou também o Google Moon, que permite aos internautas navegarem pelos locais de pouso das missões Apollo, da Nasa.

Ambos têm como fonte de imagens os arquivos da agência espacial americana, abertos à Google em uma lei assinada em 2006.


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