O crescimento do número de cursos de educação superior a distância é o maior destaque do Censo da Educação Superior de 2006, em Brasília. De acordo com informações da SEED - Secretaria de Educação a Distância, divulgadas somente neste mês, de 2003 a 2006, o número passou de 52 para 349, o que significa aumento de 571%. O crescimento do número de estudantes em cursos de educação a distância também superou expectativas. Eles passaram de 49 mil em 2003 para 207 mil em 2006, aumento que corresponde a 315%.
O secretário de educação a distância, Carlos Bielschowsky, atribui o crescimento à credibilidade desse método de ensino, ao incremento da tecnologia nos últimos anos e à criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Outra novidade foi a evolução, em 2006, da taxa de escolarização líquida corresponde ao número de alunos matriculados em cursos de educação superior sem distorção de idade. Ou seja, jovens de 18 a 24 anos que estão na faculdade. Em 2005, o número de jovens em instituições de ensino superior correspondia a 10,9% do total de jovens brasileiros; em 2006, a 12,1%.
A Região Sudeste ainda tem o maior número de instituições de ensino superior, com 48,1% do total, mas essa representação vem diminuindo a cada ano com o crescimento em outras regiões. O Nordeste, por exemplo, tinha 388 instituições em 2005. Em 2006, já eram 412.
As mulheres continuam como a maioria em cursos de educação superior. Elas correspondem a 55,7% do total de matrículas em 2006. A única categoria do censo na qual as mulheres ficam em segundo plano é a de número de professores na educação superior os homens têm 55,5% dos postos.