As crianças continuam a ser feridas no Iraque, por bombas de fragmentação, denunciaram nesta quinta-feira cirurgiões da Associação francesa "La Chaîne de L'Espoir" (A Cadeia da Esperança), no final de uma missão de avaliação "do caos" nos hospitais de Bagdá.
O responsável pela Unicef no Iraque, Carel De Rooy, alertou no princípio do mês para os "riscos" que, para as crianças iraquianas, representava a utilização de bombas de fragmentação.
Ele lembrou que estas bombas podem não explodir na sua totalidade depois de lançadas, rebentando as suas mini-munições quando os civis, muitas vezes crianças, as apanham porque as confundem com rações alimentares da mesma cor (amarelo).
Segundo a associação norte-americana Human Rights Watch, essas munições mataram ou feriram mais de quatro mil civis após a primeira guerra do Golfo, em 1991, no Iraque.
As informações são da agência Lusa.