O diretor de Recursos Humanos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Roberval Borges Correia, garantiu que não haverá mais demissões de deficientes físicos, que prestam serviços nas empresas por meio de convênios com entidades filantrópicas. O anúncio foi feito durante audiência promovida nesta quarta-feira, em Brasília (DF), pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados.
No Paraná, segundo a assessoria de comunicação, os Correios continuam empregando 270 deficientes. Cerca de 200 foram desligados das empresas de novembro do ano passado até agora. Em todo o Brasil, são cerca de 3,5 mil trabalhadores.
O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) - entidade que denunciou o problema - informou que, este ano, a empresa rescindiu o contrato com 39 deficientes no Estado. A Associação de Deficientes Físicos do Paraná (ADFP) alega que apenas 65 continuam trabalhando.
O assessor de comunicação dos Correios no Paraná, Paulo Araújo, disse que os Correios empregam, diretamente, cerca de 170 deficientes físicos. Os demais foram contratados por meio de convênios entre as empresas e entidades. Segundo ele, como não há vínculo empregatício com esses funcionários, não se pode considerar como demissões. O que está havendo, diz, é um ajuste no número de deficientes que prestam serviço para os Correios. Araújo garantiu que os convênios - cujo objetivo é dar oportunidade de profissionalização a essas pessoas - continuam.
Leia mais em reportagem de Andréa Lombardo, na Folha de Londrina desta quinta-feira