A assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informou nesta terça-feira (18) que se a greve dos funcionários não fosse suspensa até o meio-dia, a empresa entraria com ação de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Os servidores da ECT fazem manifestações em todo o país. Em Brasília, promovem passeata na Esplanada dos Ministérios para chamar a atenção do governo e do Congresso às suas reivindicações.
Em Londrina, hoje pela manhã, havia concentração na frente da agência central. Um sindicalista relatava aos funcionários o conteúdo da assembléia ocorrida nesta segunda (17).
Em Curitiba, os trabalhadores permanecem em frente à sede dos Correios, onde estão acampados há seis dias, desde o início da paralisação. De acordo com levantamento do Sintcom-PR, a greve já mobiliza 85% dos 6 mil funcionários das 360 agências do estado.
Caso haja negociação satisfatória às partes até o fim da tarde, a greve pode ser suspensa a partir da meia-noite.
A Federação Nacional dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (Fentect) estima que 80% da categoria estejam paralisados. A assessoria de imprensa da empresa diz que a paralisação é de apenas 20% dos funcionários.
Os servidores pedem aumento real de R$ 200, reajuste de 47,77%, adicional de periculosidade, plano de cargos e carreira e melhores condições de trabalho.
Menor salário
No Paraná, pesquisa feita pelo Sindicato dos Trabalhadores da ECT, constatou que os salários pagos aos servidores dos correios é o menor de todas as empresas da administração pública.
Com informações da ABr