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Continuidade ou não da voz do Brasil gera polêmica

22 nov 2007 às 14:49

O debate sobre a flexibilização do horário de transmissão da Voz do Brasil, realizado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), foi marcado por manifestações dos senadores em favor da manutenção do programa. Os parlamentares falaram em resposta à posição assumida por dois dos convidados para o debate - Milton Lucca de Paula, presidente da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt), e Paulo Ricardo Tonet Camargo, diretor da Rede Brasil Sul (RBS) -, favoráveis à extinção do programa.

Também participaram da audiência José Roberto Garcez, presidente da Radiobrás, e Ester Monteiro da Silva, editora-chefe da Voz do Brasil da Rádio Senado. Os dois destacaram a importância do programa para levar aos brasileiros informações sobre os Três Poderes.


Falando em nome das 359 emissoras associadas à Amirt, Milton de Paula propôs a extinção da Voz do Brasil ou, caso isso não seja possível, que cada emissora possa escolher o horário de transmissão entre 19h e 24h. No mesmo sentido, Tonet Camargo ponderou que a realidade do país mudou muito desde a criação da então Hora do Brasil, em 1938, quando a família estava em casa na hora da transmissão do programa. Ele elogiou decisão da Justiça Federal no Rio Grande do Sul que permite a transmissão da Voz do Brasil em até 24 horas após a edição do programa.

Essa decisão do Judiciário foi comentada pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), ao reafirmar a necessidade de o Senado propor mecanismos de flexibilização de horário.


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