A China anunciou que vai introduzir um passaporte digital para facilitar o trânsito de pessoas já vacinadas contra a Covid-19 e que não são portadoras do novo coronavírus.
Ao mesmo tempo, o país respondeu às críticas de que prioriza a diplomacia da vacina lançando uma campanha de imunização para chineses que moram no exterior, incluindo locais como a contestada ilha de Taiwan.
Os anúncios foram feitos pelo chanceler chinês, Wang Yi, em entrevista durante o encontro do Congresso Nacional do Povo, uma das Duas Sessões que coroam o ano legislativo da ditadura chinesa -a outra é de um órgão consultivo.
Segundo Wang, está sendo finalizado um passaporte digital que dará à China e a outros países a possibilidade de checar o resultado de testes de presença do vírus (RT-PCR) e também se o viajante já recebeu alguma das vacinas no mercado.
Ele não deu detalhes sobre como isso funcionaria em relação a outros países, mas afirmou que "a privacidade pessoal estará totalmente protegida".