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Chávez diz que espera novo contato das Farc

07 jan 2008 às 10:00

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste domingo (6) que ainda aguarda informações das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) sobre a libertação de dois reféns que os rebeldes prometeram entregar a ele nas últimas semanas. "Nós continuamos esperando novos contatos para a libertação de Clara (Rojas) e Consuelo (Gonzalez)" disse o presidente em seu programa semanal de TV, Alô Presidente.

Chávez manifestou satisfação com o fato de ter-se descoberto que o filho de Clara Rojas, Emmanuel – que seria um dos libertados pela guerrilha – foi encontrado em um orfanato, mas evitou fazer comentários sobre os últimos acontecimentos no caso.


"Mais importante que qualquer versão, enfoque ou discurso político, o mais bonito e importante é que Emmanuel está livre," disse.


Na sexta-feira, um exame de DNA indicou que um menino encontrado em um orfanato em Bogotá era Emmanuel, confirmando a hipótese do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, que acusou as Farc de atrasarem a entrega dos reféns porque não tinham a criança em seu poder.


Horas depois, a guerrilha confirmou que há meses Emmanuel havia sido entregue a uma família em Bogotá.


Emmanuel continua no orfanato e poderia ser entregue à família da refém nos próximos dias.


Reforma ministerial


Também no programa, Chávez confirmou a troca do vice-presidente e dos titulares em 12 Ministérios.


Ramón Carrizales, que representa a aliança com o setor empresarial, assume a Vice-Presidência no lugar de Jorge Rodríguez, considerado por alguns setores chavistas como um dos responsáveis pelo fracasso da campanha do referendo de 2 de dezembro.


O presidente venezuelano disse que, com as mudanças, espera ver "uma gestão eficiente".


"Necessitamos de eficiência. Fazer as coisas previstas e fazer bem", afirmou Chávez, criticando a incapacidade de encontrar soluções para problemas como a coleta de lixo e a insegurança.


"Hoje, dia de Reis, deve ser o dia dos três Rs (...) reflexão, retificação e ‘reimpulso’ revolucionário", disse.


"Além das palavras, precisamos de fatos concretos, visíveis, palpáveis."


As informações são da BBC Brasil.


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