O presidente da Central de Servidores Públicos do Brasil, Reynaldo Puggi, disse nesta sexta-feira que a entidade não vai aderir à greve geral dos servidores, marcada o dia 8, terça-feira.
"Nós achamos essa greve equivocada, porque primeiro se marcou a data e a forma de mobilização e somente depois as categorias foram consultadas", afirmou. Segundo Puggi, a central, no entanto, vai promover paralisações de 48 horas em alguns setores do serviço público.
Reynaldo Puggi e outros representantes da Central levaram ao presidente em exercício do Senado, Paulo Paim (PT-RS), reivindicações sobre a reforma da Previdência.
Puggi disse que o movimento é contra a taxação dos inativos e a existência de fundos de pensão para Previdência complementar que não tenham predefinido o valor dos benefícios. Segundo ele, a Central, que agrega 53 entidades com aproximadamente dois milhões de filiados, está disposta a discutir o tempo de serviço para aposentadoria.
Paulo Paim comprometeu-se a levar as reivindicações à mesa de negociação sobre a reforma. "Não vamos barrar o acesso deles ao Congresso", afirmou Paim.