Um atentado suicida a um ônibus, em Jerusalém, causou a morte de pelo menos sete pessoas e feriu 26. A polícia israelense disse que, momentos depois do primeiro atentado, uma segunda explosão ocorreu a poucas quadras, no leste da cidade, matando apenas o terrorista que realizava o ataque.
Por causa do atentado o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, a adiou a sua visita aos Estados Unidos. Ele deveria se encontrar terça-feira com o presidente norte-americano, George W. Bush, em Washington, para discutir a situação no Oriente Médio e detalhes do "mapa do caminho" para a paz entre israelenses e palestinos.
O ônibus atacado em Jerusalém ia de um subúrbio do leste da cidade para o centro. A explosão ocorreu pouco depois das 6 horas da manhã. O domingo é um dia de trabalho em Israel, e o atentado ocorreu no início do rush matutino.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jonathan Peled, disse que o segundo terrorista suicida estava a caminho de seu alvo quando a bomba atada a seu corpo explodiu prematuramente. "Por sorte, só ele morreu", acrescentou.
Esses são os mais recentes de uma série de incidentes violentos que coincidiram com o primeiro encontro entre Sharon e o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Na noite de sábado, um atentado suicida causou a morte de um casal israelense em um assentamento judaico perto da cidade de Hebron, na Cisjordânia, segundo autoridades militares.
Na madrugada deste domingo, soldados das Forças de Defesa de Israel mataram dois palestinos armados que haviam invadido o assentamento de Sha-ari Tikva, no setor oeste da Cisjordânia, onde abriram fogo contra colonos, segundo fontes militares israelenses. Dois israelenses, incluindo um guarda de segurança, ficaram feridos. As informações são da agência CNN.