Uma campanha na internet está divulgando pinturas feitas por uma jovem iraniana condenada à morte. Delara Darabi, 20 anos, foi condenada à morte aos 17 por um assassinato que nega ter cometido. Ela é um dos 32 jovens e adolescentes que cometeram crimes quando tinham menos de 18 anos no corredor da morte no Irã.
Darabi foi condenada pelo assassinato da prima de seu pai, que ela alega ter sido cometido pelo namorado. Ela pinta quadros em sua cela para suportar as condições na prisão. "Há três anos eu tento me defender usando cores, formas e palavras", escreveu Darabi em um site.
Amir Hossein, o namorado de Delara Darabi então com 19 anos, a convenceu a assumir a culpa para livrá-lo da pena de morte, acreditando que, com 17 anos, ela não seria condenada.
Todos os apelos por um novo julgamento feitos pelo advogado de Darabi foram negados e a jovem tem apenas uma última esperança para evitar a forca, que depende de uma decisão do chefe do Poder Judiciário iraniano, o aiatolá Shahrudi, de suspender a execução e revisar o caso.
De acordo com a Anistia Internacional, o Irã é o segundo país com o maior número de execuções no mundo, perdendo apenas para a China.