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Ariel Sharon diz que é fiel ao plano de paz

31 out 2002 às 20:29

O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, começou nesta quinta-feira a fazes contatos para estabilizar seu governo, e diz que rejeitará qualquer exigência política que signifique afastar-se do último plano de paz proposto pelo presidente de EUA, George W. Bush. Esta informação partiu de seu gabinete, citada pela rádio pública, descartando a possibilidade de que Sharon ceda às exigências de alguns partidos de extrema direita de abandonar o processo de paz com os palestinos proposto por Bush em setembro, em troca de entrar em sua coalizão de governo.

Sharon, que está em minoria no Parlamento, iniciou nesta quinta-feira os primeiros contatos para estabilizar seu Executivo e alcançar a maioria parlamentar, depois da saída do Partido Trabalhista da coalizão de unidade nacional. Ao longo do dia se embaralharam as possibilidades do primeiro-ministro, uma delas a de atrair para seu Governo a coalizão ultradireitista União Nacional-Israel Betenu, com sete deputados.


Isso despertou o temor de uma radicalização na política do Governo de Israel em relação aos palestinos, e, segundo porta-vozes da ANP, da ampliação de assentamentos judeus na Cisjordânia e em Gaza.


No entanto, os porta-vozes de Sharon asseguram que ''qualquer partido que queira entrar na coalizão deverá aceitar as linhas gerais que a guiam'' e que foram estabelecidas há 20 meses quando o líder do Likud assumiu a chefia do Governo.


Bush propôs a israelenses e palestinos um plano de três fases que prevê a pacificação da região e a evacuação de uma centena de mini-assentamentos judeus na primeira delas, a criação de um Estado palestino com fronteiras provisórias na segunda e um acordo de paz definitivo na terceira.


*Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina

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